terça-feira, 29 de maio de 2012

Concurso literário

Dois alunos do 3º ano da EB1/JI da Azenha, venceram o 1º. escalão do Concurso Literário, promovido pelo Agrupamento. Para haver imparcialidade na seleção dos textos, cada aluno participante escolheu um pseudónimo. Assim, o texto vencedor, na modalidade de "texto poético", foi a Kitty, que corresponde à Sofia Lourenço. O texto vencedor, na modalidade de "texto narrativo", foi o Mica, que corresponde ao Rodrigo Alves.
Na minha opinião, todos os textos participantes foram elaborados com muita motivação e empenho, por isso seriam todos vencedores.
Parabéns a todos os participantes.



As cores

Laranja é a cor da tangerina,
LaranjaQue é uma fruta docinha.
É a cor do dicionário,
E da camisola fofinha.

Verde é a cor da erva,
Onde costumamos brincar.
É a cor da Natureza,
Que devemos bem cuidar.

Amarelo é a cor do sol,
Que brilha sem parar.
É a cor do limão,                                                                                                                
lemons_cut_md_wht.gif (11440 bytes)E de um “puffle” a dançar.

Vermelho é a cor do morango,
Uma fruta deliciosa.
É a cor da maçã,
Uma fruta saborosa.

Azul é a cor das dunas,                                        
Do céu e do mar.
É a cor da minha bóia,
strawberries_rocking_md_wht.gif (5624 bytes)Que eu levo para nadar.

Roxo é a cor da tulipa,
Uma flor  bem cheirosa.
Também é a cor da Páscoa,
E da uva apetitosa.

Preto é a cor da noite,
Onde as estrelas estão a cintilar.
É a cor do meu hamster,
E da mochila para transportar.

s1405-nature.gif (19868 bytes)Rosa é a cor do estojo,
E de um vestido bem quentinho.
É a cor da caneta,
E de um espantalho bonitinho.

Branco é a cor da neve,
Que cai suavemente no chão.
É a cor do papel,
E do fofinho algodão.

Bolso girl
Agora vou finalizar,
Estas lindas quadras.
Espero que tenham gostado,
Destas cores encantadas.  

Kitty

A aranha e a mosca
24654985.gif (15709 bytes)housefly_md_wht.gif (9955 bytes)A aranha tinha acabado de apanhar a mosca e começava, agora, a descer a sua teia quando viu a vassoura na sua direção. Muito aflita, a aranha virou-se para a mosca presa na teia e disse:
- Por favor, ajuda-me!
A mosca olhou para a aranha surpreendida e nada respondeu. A aranha estava a ficar sem tempo e implorou:
- Mosca, peço-te que me ajudes. Eu sei que fui má para ti, mas tenta compreender que só me queria alimentar. Se tu me salvares, prometo que nunca mais te faço mal a ti ou à tua família e até peço às minhas amigas aranhas que também vivem nesta casa, para não vos comerem!
Enquanto dizia isto, a aranha desembaraçava a mosca da sua teia. Vendo – se livre, o primeiro pensamento da mosca foi fugir, voando dali para fora.
 A aranha estava com tanto medo que disse aquilo tudo muito depressa que quase ficou sem ar. A mosca ouviu a aranha com atenção e depois de pensar bem e de ver que também podia ajudar a sua família, decidiu fazer alguma coisa para salvar a aranha. Batendo as suas pequenas asas com rapidez, a mosca começou a voar cada vez mais alto em direção à pessoa que segurava a vassoura. Cá em baixo, a aranha viu a mosca a voar para a frente e para trás, à volta da cabeça da pessoa. Incomodada com a presença da mosca, a pessoa levantou a vassoura e tentou acertar nela. Tentou durante muito tempo, mas a mosca era esperta e rápida e nunca se deixou apanhar. Ao fim de tanto tempo a pessoa ficou com os braços tão cansados que acabou por deixar cair a vassoura e foi-se sentar para descansar. A aranha estava livre e a mosca foi-se embora, voando sem olhar para trás.
Uns dias mais tarde, a mesma mosca estava descansada a voar pelo corredor da mesma casa, quando ficou presa numa teia. Assustada, viu a mesma aranha que tinha salvo há uns dias e pensou que não devia ter confiado naquela aranha, pois tinha sido traiçoeira, tinha mentido e agora ia comê-la.
- Não tenhas medo! - disse a aranha, com um tom de voz calmo. Eu prometi-te que nunca mais te ia fazer mal e vou cumprir. Peço desculpa por ter feito uma teia para te apanhar. Mas eu queria agradecer-te por me teres salvo a vida e esta foi a única maneira que eu tive para poder falar contigo. A mosca estava nervosa, mas percebeu que a aranha estava a ser sincera e não teve medo quando ela se aproximou para voltar a desembaraçá-la dos fios da teia. A mosca pôde novamente bater as asas e sentiu-se feliz. Antes de partir a aranha disse-lhe:
- Muito obrigada. Tu e a tua família podem voar sem preocupações por esta casa. E se precisares de ajuda, chama -me que eu vou com as minhas oito patas, ter contigo depressa. Assim, a mosca sorriu e foi-se embora. A aranha voltou à sua vida, passeando pela sua teia.   


Mica

3 comentários:

  1. Parabéns a todos os participantes! Com certeza, todos os textos, estavam muito bonitos, mas não podem ser todos selecionados...

    Beijinhos para todos e um beijinho especial para a Sofia e para o Rodrigo.

    ResponderEliminar
  2. Temos um Saramago e uma Sofia, de Mello Breyner?
    Nobel à vista!...

    ResponderEliminar
  3. Parabéns Sofia e Rodrigo, portaram-se muito bem espero que continuem assim Sofia de Mello Breyner e Luís Vaz de Camões.
    Beijinhos e abraços do vosso colega Gonçalo.

    ResponderEliminar