sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Texto da semana

   Era uma vez, um rio, que não era um rio qualquer, era um rio mágico. Esse rio mágico era mau e um dia enfeitiçou a cidade, fazendo com que todos os animais vivessem tristes, sem saberem que foi ele que teve aquela triste ideia. Apenas um sábio sabia.
             Antonieta, uma menina muito preocupada com o estado da cidade, foi ter com Eduardo, um velho e sábio homem. Quando lá chegou perguntou-lhe:
- Sábio Eduardo, sabe-me dizer quem é que enfeitiçou a cidade?
- Sei. - começou Eduardo - Quem enfeitiçou a cidade foi o rio mágico.
- E o que é que tenho que fazer para quebrar o feitiço e fazer com que ele deixe de ser mau?- perguntou a Antonieta.
- Bem, - começou o sábio - eu vou-te dizer o que é que tens que fazer, e se achares que consegues, assinas este papel. Para fazeres com que o feitiço se quebre, tens que estar muito concentrada a espiar o rio mágico, para tentares perceber qual é o seu desejo. De seguida, quando já o tiveres descoberto feitiço quebra-se automaticamente. Para fazeres com que o rio fique bom, tens que o convencer  a fazer boas ações. Ele vai-te dizer para fazeres uma coisa que eu não sei qual é se tu a conseguires fazer ele fica bom, se não ele continua a ser mau.
- Está bem, se é só isso que tenho que fazer, eu consigo. - disse a Antonieta.
- Então assina. – disse Eduardo.
- Ah! – começou a Antonieta - Qual é o caminho para o rio mágico?
- Primeiro, tens que atravessar uma gruta gigante onde tem muitos ratos, depois tens que ir de barco até uma ilha, onde tens de procurar uma chave dourada e, finalmente, chegar ao portal mágico. Depois tens que pegar na chave dourada para abrires o portão assim, finalmente, chegas à floresta onde está o rio mágico. Boa sorte Antonieta! – disse o Eduardo.
- Obrigada Eduardo! – disse a Antonieta.
E lá foi ela.
(…)
            Quando chegou ao portão mágico, pegou na chave dourada e abriu o portão.
(…)
            A floresta era linda, magnífica, extraordinária, … e a Antonieta estava encantada. Até que, de repente, ouviu alguém a falar. Era o rio:
- O meu desejo é tornar-me humano e ser o rei da cidade.
            A Antonieta lembrou-se do que o mágico disse e pensou: “o desejo do rio é tornar-se rei.”. De seguida o feitiço quebrou-se e ela foi pedir ao rio para ser bom. O rio pediu-lhe fizesse qualquer coisa para que os peixes do seu leito ficassem cor de prata.Antonieta lembrou-se de uma canção que diz que “com sabão os peixes ficam da cor de prata”, e por isso foi buscar roupa e sabão para a lavar no rio. Quando acabou de lavar a roupa todos os peixes ficaram da cor de prata e o rio transformou-se num rio bom. Os dois ficaram os melhores amigos de sempre.
            Agora o rio mágico, passa a vida a fazer feitiços bons!

Liliana

1 comentário:

  1. É lógico que este texto para mim não é novidade nenhuma. Aliás, à conta dele relembrei e andei cá por casa a cantarolar a "aldeia da roupa branca" da saudosa Beatriz Costa.

    Fico muito orgulhosa com esta tua veia de escritora. Parabéns Filhota!

    Beijinhos prateados.

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