quinta-feira, 19 de abril de 2012

Na próxima segunda- feira, 23 de abril, comemora-se o dia Mundial do Livro.
Nesse dia, na parte da manhã, vamos ter a presença da escritora Luísa Azevedo.
Temos vindo a preparar esta visita com a leitura dos seus maravilhosos poemas, do livro "Desenhei-te um poema".

Alguns textos que resultaram da leitura e exploração de poemas do livro:
        As cores

Laranja é a cor da tangerina,
Que é uma fruta docinha.
É a cor do dicionário,
E da camisola fofinha.

Verde é a cor da erva,
Onde costumamos brincar.
É a cor da Natureza,
Que devemos bem cuidar.

Amarelo é a cor do sol,
Que brilha sem parar.
Também é a cor do limão,
E de um puffle a dançar.

Vermelho é a cor do morango,
Uma fruta deliciosa.
Também é a cor da maçã,
Uma fruta saborosa.

Azul é a cor das dunas,
Do céu e do mar.
É a cor da minha bóia,
Que eu levo para nadar.

Roxo é a cor da tulipa,
Uma flor  bem cheirosa.
Também é a cor da Páscoa,
E da uva apetitosa.

Preto é a cor da noite,
Onde as estrelas estão a cintilar.
É a cor do meu hamster,
E da mochila para transportar.

Rosa é a cor do estojo,
E de um vestido bem quentinho.
Também é a cor da caneta,
E de um espantalho bonitinho.

Branco é a cor da neve,
Que cai suavemente no chão.
É a cor do papel,
E do fofinho algodão.

 
Agora vou finalizar,
Estas lindas quadras.
Espero que tenham gostado,
Destas cores encantadas.                                                                  
 Sofia


Fui à pesca…
Certo dia de verão, fui ao Rio Tejo pescar com o meu pai.
De seguida fui procurar, uma pedra para me sentar. Tirei a cana do saco, atirei-a para o rio e pesquei uma enguia que não queria sair de lá.
No dia seguinte fui com a minha mãe pescar. Demorei um pouco a encontrar um peixe, até que de repente saiu cá para fora uma solha e eu disse:
-Belo almoço!
Começou a chover e eu muito depressa, sem querer, deixei cair o peixe e com o pé pisei-o. Olhei para o chão e vi que estava lá a solha que pesquei. Rapidamente baixei-me e apanhei-a.
Lancei novamente a cana e, qual não foi o meu espanto ao pescar um sapato velho. Nisto apareceu o meu querido avô e disse-lhe:
-Não é peixe eu bem sei e nem é rabo de gato!
Entretanto chegou o meu irmão mais novo que ao ver-me também quis experimentar a pescar, tendo mais sorte que eu. Conseguiu uma grande  truta e só a tirou do rio com a minha força.
Formamos uma bela equipa e pescar é animado e divertido.

Ana Isabel

Se eu pudesse...

Se eu pudesse ser uma andorinha,
Para sobrevoar o mundo e comida te trazer...
Se eu pudesse agarrar-te nas minhas patas para veres o mundo
E com o meu manto macio, fofo e quente te aquecer...
Se eu pudesse ao menos dizer-te Olá!
Para muito, muito melhor te conhecer...
Se eu pudesse falar e termos uma conversa entre amigos,
E em vez de animal, ser um humano que tudo sabe fazer...
Se eu pudesse este poema finalizar,
Diria que sou especial, porque os humanos não sabem, nem podem voar!
Alice



2 comentários:

  1. Que saudades destas leituras...

    Espero que tenham tido umas férias maravilhosas! O regresso já deu para perceber que foi cheio de vontade de trabalhar.

    Beijinhos e até breve.

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  2. Eu adoro este livro!
    E adorei especialmente a parte de trabalharmos o texto As Cores.
    Sabem porquê?
    Porque o meu ficou no blogue.
    E não foi só por isso, foi porque também Luìza Azevedo escreve poemas lindìssimos e eu tive gosto em trabalhar as cores.

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