Nesse dia, na parte da manhã, vamos ter a presença da escritora Luísa Azevedo.
Temos vindo a preparar esta visita com a leitura dos seus maravilhosos poemas, do livro "Desenhei-te um poema".
Alguns textos que resultaram da leitura e exploração de poemas do livro:
As cores
Laranja é a cor da tangerina,
Que é uma fruta docinha.
É a cor do dicionário,
E da camisola fofinha.
Verde é a cor da erva,
Onde costumamos brincar.
É a cor da Natureza,
Que devemos bem cuidar.
Amarelo é a cor do sol,
Que brilha sem parar.
Também é a cor do limão,
E de um puffle a dançar.
Vermelho é a cor do morango,
Uma fruta deliciosa.
Também é a cor da maçã,
Uma fruta saborosa.
Azul é a cor das dunas,
Do céu e do mar.
É a cor da minha bóia,
Que eu levo para nadar.
Roxo é a cor da tulipa,
Uma flor bem cheirosa.
Também é a cor da Páscoa,
E da uva apetitosa.
Preto é a cor da noite,
Onde as estrelas estão a cintilar.
É a cor do meu hamster,
E da mochila para transportar.
Rosa é a cor do estojo,
E de um vestido bem quentinho.
Também é a cor da caneta,
E de um espantalho bonitinho.
Branco é a cor da neve,
Que cai suavemente no chão.
É a cor do papel,
E do fofinho algodão.
É a cor do papel,
E do fofinho algodão.
Agora vou finalizar,
Estas lindas quadras.
Espero que tenham gostado,
Destas cores encantadas.
Sofia
Fui à pesca…
Certo dia de verão, fui ao Rio Tejo pescar com o meu pai.
De seguida fui procurar, uma pedra para me sentar. Tirei a cana do saco, atirei-a para o rio e pesquei uma enguia que não queria sair de lá.
No dia seguinte fui com a minha mãe pescar. Demorei um pouco a encontrar um peixe, até que de repente saiu cá para fora uma solha e eu disse:
-Belo almoço!
Começou a chover e eu muito depressa, sem querer, deixei cair o peixe e com o pé pisei-o. Olhei para o chão e vi que estava lá a solha que pesquei. Rapidamente baixei-me e apanhei-a.
Lancei novamente a cana e, qual não foi o meu espanto ao pescar um sapato velho. Nisto apareceu o meu querido avô e disse-lhe:
-Não é peixe eu bem sei e nem é rabo de gato!
Entretanto chegou o meu irmão mais novo que ao ver-me também quis experimentar a pescar, tendo mais sorte que eu. Conseguiu uma grande truta e só a tirou do rio com a minha força.
Formamos uma bela equipa e pescar é animado e divertido.
Ana Isabel
Se eu pudesse...
Se eu pudesse ser uma andorinha,
Para sobrevoar o mundo e comida te trazer...
Se eu pudesse agarrar-te nas minhas patas para veres o mundo
E com o meu manto macio, fofo e quente te aquecer...
Se eu pudesse ao menos dizer-te Olá!
Para muito, muito melhor te conhecer...
Se eu pudesse falar e termos uma conversa entre amigos,
E em vez de animal, ser um humano que tudo sabe fazer...
Se eu pudesse este poema finalizar,
Diria que sou especial, porque os humanos não sabem, nem podem voar!
Alice
Que saudades destas leituras...
ResponderEliminarEspero que tenham tido umas férias maravilhosas! O regresso já deu para perceber que foi cheio de vontade de trabalhar.
Beijinhos e até breve.
Eu adoro este livro!
ResponderEliminarE adorei especialmente a parte de trabalharmos o texto As Cores.
Sabem porquê?
Porque o meu ficou no blogue.
E não foi só por isso, foi porque também Luìza Azevedo escreve poemas lindìssimos e eu tive gosto em trabalhar as cores.